Sei que ela não gosta de chuva. Mas eu gosto! Contemplo-a com pormenor, tenho todo o tempo do mundo. Ou assim quero acreditar... Momentos indeléveis! Intermináveis em tudo o que representam para mim mas efémeros quando o espírito retorna ao meu corpo. Arrisco-me numa demanda, quero supor o que desconheço.
Imagino a sua voz... O seu cheiro... O toque da sua pele... Os seus medos e desejos, as suas alegrias e tristezas...
O seu nome? Não quero saber. Imaginei um, aquele que me parecia conjugar tudo o que via e suponha. O seu nome é...
Desafio da Paddy "a menina que não pára de escrever". ;) (estava em dívida com este desafio, sorry Paddy)
1. Agarrar o livro mais próximo. 2. Abrir na página 161. 3. Procurar a 5.ª frase completa. 4. Colocar a frase no blog. 5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo. 6. Passar a 5 pessoas.
Portanto, o livro mais próximo é o Rio das Flores do Miguel Sousa Tavares (é algo parvo mas escreve muito bem), e 5ª frase da página 161 é:
'Foi então que alguém atentou num obscuro professor de Finanças Públicas da Universidade de Coimbra, nascido numa vilória da Beira em modesta família de apelido Salazar.'
Passo-o a ninguém, deixo ao critério de qualquer pessoa.
A Seni lembrou-se de mim para responder ao desafio sobre os sete pecados mortais. Consta que se tem de: 1. revelar a nossa relação com os pecados capitais... 2. nomear outros 8 blogues para responder aos desafios...
Gula: padeço desta "doença", não em doces e afins, mas naqueles petiscos tipicos do alentejo. Chouriço assado, ovas, polvo, choco frito, torresmos, caracóis e minis sagres (o que dizer... sou alentejano);
Avareza: não sou, nem nunca fui;
Inveja: ocasionalmente invejo, mas depressa me passa;
Ira: sou temperamental e como tal às vezes "passo-me", mas felizmente com o passar dos anos aprendi a refrear os meus ímpetos;
Soberba: não sou uma pessoa muito dado a orgulhos, mas não me rebaixo, isso nunca. A vida tratou de me dar razão;
Luxúria: sou dado à "coisa", mas também se eu não for bom para comigo, quem vai ser?;
Preguiça: sou preguiçoso para muito pouca coisa, mas quando sou, sou mesmo muito (exemplo: tratar de questões burocráticas, vulgo papelada).
Não desafio ninguém como é meu apanágio, quem quiser que se chegue à frente...
Deixa estar, inerte Fizeste mil, pensaste milhões Nada do que tinhas ou julgavas ter, se encontra em ti ou ao teu alcance Num fragmento de tempo, ficam pedaços de sonhos Esmagados por vontade egoísta Capaz de amputar sentimentos, deixam marcas Congelam imagens, palavras, ideias Marcados a ferro e fogo, sangram Cicatrizes salientes a lembrar tudo Sem nunca querer recordar nada...