Desafio VIII

Guilty Pleasures…

Top ten, a la David Letterman.
Desafio lançado à uns tempos pela Seni e eu estava em divida, logo aqui vai.

10 – Andar às escuras pela casa, sem acender as luzes. É esquisito, eu sei, mas sempre gostei…

9 – Dançar nos bailaricos. Não sei explicar, mas quando o baile surge vem ao de cima a minha vertente mais popular e transformo me num dançarino entusiasmado. E vá voltas e contra voltas!

8 – Beber minis Sagres. É uma perdição… Estupidamente geladas. Mas tem de ser Sagres, pois mini é Sagres.

7 – Calças Pepe Jeans. Só gosto de calças de ganga da Pepe, não sei se é do corte, da qualidade da ganga ou simplesmente porque sou teimoso e cabeça dura. Mas gosto!

6 – Dar conselhos. Não sei se sou a melhor pessoa para o fazer, mas faço. Especialmente a pessoas que acho que precisem, não quero influenciar ninguém mas acho muito importante termos vários ângulos do mesmo plano. Ajuda a resolver muita coisa.

5 – Folhear o jornal Dica da Semana do Lidl. Eh eh eh… Nem comento.

4 – Ir a festivais e concertos com o meu Mano. É algo que faço à muitos anos, já fui com muitas pessoas mas parece que é melhor se for com o meu irmão. Uma tradição que temos mantido e é para continuar. A próxima é já dia 10 de Julho para ver Rage e Gogol.

3 – Relógios grandes. Adoro relógios… Tenho alguns, todos muito giros (obviamente) e todos grandes, enormes.

2 – Conversas doidas com os amigos. Adoro conversar, rir com amigos. Os verdadeiros amigos. É algo que me dá muito prazer, é tempo que passa a voar mas é tempo muito bem passado.

1 – Escrever coisas que nunca ninguém vai ler. Escreva muito, escreva pouco não interessa. Há coisas que nunca dei a ler, nem irei dar…

(…a ordem foi aleatória…)

To End

Num qualquer aeroporto.
Numa qualquer porta de embarque.
O relógio marca mais um segundo.
Mais um minuto…
Mais uma hora…
Mais um dia…
Não pára!

Observo invariavelmente o bilhete que tenho entre mãos.
Aguardo a altura de embarque.
Há tanto tempo que espero!
Espera natural, a princípio.
Em seguida, suspeita. Demorada.
Sem fim…

Vidas surgem, outras desaparecem.
Atarefadas nos seus mundos, nas suas convicções, nas suas esperanças!
Recordo a minha… Tento…
Nada vislumbro.

...

Até que o pensamento ganha forma.
Avidamente, volto a observar o bilhete.
Surge luz e com ela sentido…

O bilhete não tinha destino ou hora marcada.
Estavam em branco!
Por preencher…
Apenas tinha o meu nome e uma pequena advertência a letras quase invisíveis…

Imagens e Visões XI

Deixo-me cair!...
O Corpo flutua, mantém-se neste mundo.

A Mente afunda-se...

...desaparece num breu imenso!


(o seu encontro precisa-se)