quarta-feira, 9 de julho de 2008
Desabafo
Imagens turvas e esbatidas
Visões do que fui e não sou mais
Pedaços de tudo, totalidades de nada
Fico eu, fora dos demais
Ideias formam-se…
Desordenadas
Nubladas
Por vezes repentinas e vigorosas
Para em seguida…
Definharem
Desaparecerem
Mãos cheias de emoções perdidas
Conto pelos dedos os sentimentos
Curvo-me a vidas vividas
Saudade, por momentos
Paro de respirar até de sentir
Como uma apnea mental
Afogo-me nas minhas sentenças…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
11 comentários:
E és assim, um idealista, cheio de sonhos, razões e alegrias , que navega no seu interior não deixando nunca de ser... um pensador.
pura e simplesmente, adorei.
E não te consigo dizer mais nada.
=)
beijinho *
O meu amigo é poeta ;)
Epá, não vinha aqui há muito tempo, mas tu continuas a deixar-me sem palavras.
Hás-de-me dar a receita para escrever assim!
Beijinhos e umas boas férias***
É para dizer que mudei de cantinho. Agora estou por aqui. Desculpa o incómodo.
Beijinho *
Espero que estejas a ter umas boas férias !
Reply Paulinha:
Muitas vezes, tenho a perfeita noção disso, penso demais nas coisas.
No que sinto...
No passado...
No presente...
No futuro...
Nunca mudei isso, mas também não o quero fazer! Sou assim...
Reply Patricia:
Obrigado.
Gostei da tua "não" reacção. loool
bjs
Reply Estela:
Poeta?
Eu?...
Nada disso.
Uso cábulas para escrever. Uso os meus sentimentos e pensamentos.
bjs
Reply Mafalda:
Não existem receitas...
Cada um tem a sua forma de escrever e pensar.
Eu apenas coloco cá fora o que se passa na minha mente.
bjs e obrigado pelo elogio
Reply Patricia:
Ai mudaste!...
Tenho de dar um espreita nisso. ;)
bjs e boas ferias tambem
Pessoa falava de um "nada que é tudo".
O inverso parece ser uma proposta tua neste poema...
E faz-me pensar, sentir e perder num medo pessoal que alguns versos descobrem... Mas encontro depois repouso na convicção de que não me afogo. É quase impulsivo...
Gostei. É uma raridade...
Enviar um comentário