
Deixa estar, inerte
Fizeste mil, pensaste milhões
Nada do que tinhas ou julgavas ter, se encontra em ti ou ao teu alcance
Num fragmento de tempo, ficam pedaços de sonhos
Esmagados por vontade egoísta
Capaz de amputar sentimentos, deixam marcas
Congelam imagens, palavras, ideias
Marcados a ferro e fogo, sangram
Cicatrizes salientes a lembrar tudo
Sem nunca querer recordar nada...